Como o Essencialismo Financeiro Mudou Minha Vida (E Pode Mudar a Sua Também)

Neste artigo, compartilho minha jornada pessoal com o essencialismo financeiro: como saí do ciclo de gastos desnecessários, criei clareza sobre o que realmente importa e comecei a investir com propósito. De forma leve e prática, mostro como você também pode aplicar o essencialismo na sua vida financeira e encontrar paz no bolso e na mente. Inclui dicas práticas, livros recomendados e um passo a passo realista para quem está começando.
Descubra como o essencialismo financeiro transformou minha vida e aprenda, de forma prática e humana, a aplicar esse conceito para sair do sufoco e conquistar liberdade com o seu dinheiro.

Oi, deixa eu te contar uma coisa que mudou completamente a minha forma de lidar com dinheiro — e, de verdade, com a vida também.
Sabe quando a gente sente que tá sempre correndo, sempre devendo, sempre atrasada com tudo, até com os nossos sonhos?
Pois é. Essa era eu. Até descobrir e viver o tal do essencialismo.

Mas calma, não tô aqui pra falar de teoria bonita de livro. Tô aqui pra dividir contigo o que eu fiz, como funcionou pra mim, o que ainda tô aprendendo e, principalmente, como você pode aplicar isso aí na sua vida financeira, de forma leve, real, sem fórmulas mágicas.

Vem comigo?


O que é esse tal de essencialismo?

Eu também achava que era mais uma daquelas palavras da moda, sabe? Mas quando comecei a estudar de verdade, vi que é mais simples (e mais profundo) do que parece.

Essencialismo é você olhar pra sua vida e perguntar: “O que é realmente importante pra mim?”
E aí, você começa a tirar tudo que é excesso. Ruído. Distração. Bagunça. Inclusive no dinheiro.

Essencialismo financeiro, então, é usar seu dinheiro com propósito. Não é ser mão de vaca. Não é viver no aperto. É ter clareza pra investir no que realmente importa, e deixar de gastar com o que só serve pra impressionar os outros ou tapar buraco emocional.


O dia em que eu percebi que precisava mudar

Eu lembro como se fosse ontem. Abri o extrato do banco, e… mais uma vez, não sabia pra onde o dinheiro tinha ido. Não tinha comprado nada tão “grande”. Mas também não tinha sobrado nada. Nenhuma reserva. Nenhuma segurança.
Só cansaço e boleto.

Foi aí que me veio uma pergunta, quase como um sussurro:

“Você tá gastando dinheiro com o que te aproxima ou com o que te afasta da vida que você quer?”

Aquilo me pegou.

Naquela semana, eu li o livro Essencialismo, do Greg McKeown. E foi tipo um tapa carinhoso na cara.

Você pode ler também clicando aqui


Primeiro passo: entender o que é essencial pra mim

Essa parte foi difícil, viu? Porque a gente acha que sabe o que quer. Mas, quando para pra pensar de verdade… a coisa muda.

Peguei um caderno e comecei a escrever:

  • O que eu mais valorizo?
  • O que me traz paz?
  • O que quero pro meu futuro?

E percebi que muitas das coisas que eu dizia valorizar (família, liberdade, segurança), não estavam recebendo nem um centavo do meu dinheiro.
Enquanto isso, eu gastava horrores com coisas que nem lembrava depois de uma semana.

Foi aí que virei a chave.


Comecei a limpar meus gastos, como quem arruma a casa

Fiz uma coisa bem simples (e poderosa): passei 30 dias anotando tudo o que eu gastava. Tudo mesmo.

  • Café fora? Anotava.
  • Assinatura que nem lembrava mais? Anotava.
  • Comprinha “baratinha” no app? Anotava.

Depois de um mês, olhei tudo e pensei:
“Quanto disso aqui realmente me fez bem ou me ajudou a chegar mais perto dos meus objetivos?”

A resposta: menos de 30%.

Doeu ver isso. Mas doeu mais ainda saber que meu futuro tava sendo trocado por distrações.


Comecei a aplicar o essencialismo no dinheiro de verdade

Te conto aqui o que eu fiz, passo a passo, sem enrolação:

1. Cortei o que não fazia sentido

Cancelei assinatura de streaming que não assistia, reduzi delivery (de 4x por semana pra 1), parei de comprar só por estar estressada.

2. Automatizei o que era importante

Configurei transferências automáticas pro investimento e reserva de emergência. Antes, eu gastava tudo e o que sobrava (quase nada) ia pra poupança. Agora, eu invisto antes de gastar.

3. Criei a “lista do que vale a pena”

Tudo que tem valor real pra mim (como viajar com propósito, investir no meu negócio, estudar) entrou nessa lista. Quando bate a vontade de comprar algo, olho pra lista e me pergunto:
“Isso aqui me aproxima ou me afasta disso?”


O impacto foi gigante (e rápido!)

Depois de três meses aplicando o essencialismo, eu:

  • Zerei o cartão de crédito (pela primeira vez em anos!)
  • Comecei a investir com regularidade
  • Dormia melhor, com mais paz
  • Sentia orgulho de onde meu dinheiro estava indo

E o melhor: não sentia falta do que cortei. Porque, no fundo, nunca foi essencial.


Tá, mas como você pode aplicar isso aí na sua vida?

Deixa eu te dar o caminho das pedras, do jeitinho que eu fiz — e que você pode adaptar à sua realidade.

1. Anota tudo que você gasta por 30 dias

Sem julgamentos. Só observa.

2. Separa por categorias

Depois, analisa com carinho: o que realmente agregou valor à sua vida?

3. Cria um orçamento com intenção

Não precisa ser planilha de economista. Anota o quanto entra, o quanto sai, e priorize o que te aproxima dos seus objetivos.

4. Crie a sua “lista do essencial”

Liste 3 a 5 coisas que você considera essenciais hoje (pode ser liberdade, saúde, educação, segurança…). Isso vai guiar suas decisões.

5. Escolha viver com propósito

Cada real gasto é uma escolha. Cada não que você diz ao supérfluo, é um sim que você dá à sua liberdade.


Dicas de livros que me ajudaram muito nessa caminhada

Além do Essencialismo, esses livros me ajudaram demais a entender dinheiro de forma mais humana e prática:

  1. Dinheiro: Os Segredos de Quem Tem – Gustavo Cerbasi
    Leitura leve, prática e super aplicável.
  2. A Mente Acima do Dinheiro – Brad Klontz
    Fala sobre como nossos traumas e crenças afetam nosso bolso.
  3. Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker
    Um clássico sobre mentalidade e hábitos.
  4. O Homem Mais Rico da Babilônia – George S. Clason
    Princípios simples que funcionam até hoje.

Hoje eu vivo com mais paz (e menos parcelas)

Não sou perfeita, nem virei milionária. Mas me tornei consciente. E isso, pra mim, vale ouro.

Hoje eu sei pra onde vai cada real que eu ganho. Sei o que quero construir. E, principalmente, sei dizer “não” ao que me tira do caminho.

Se você sente que tá sempre correndo atrás do próprio rabo, cansada, sem sobrar nada no fim do mês… talvez não falte dinheiro. Talvez esteja faltando clareza.


Conclusão: O dinheiro só funciona quando a gente para de viver no piloto automático

Se você leu até aqui, já deu seu primeiro passo.

Agora, te convido a refletir:

O que é essencial pra você?
Seu dinheiro tá indo pra lá?

Se não tiver, tudo bem. Você pode mudar isso. Com leveza, com consciência, um passo de cada vez.

Se quiser, me conta nos comentários ou lá no Instagram como você tá aplicando o essencialismo na sua vida. Vamos crescer juntas?

E se esse texto te ajudou, compartilha com alguém que também tá precisando encontrar paz no bolso e no coração.


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